A federação ligada ao Governo do Estado, formada por
PT/PV/PC do B, não deve aceitar a filiação de novos vereadores de Teresina com
mandato para as eleições proporcionais do ano que vem.
O grupo conta atualmente com quatro vereadores na capital, são eles: Deolindo Moura (PT), Edilberto Borges - Dudu (PT), Euzuila Calisto (PT) e Pollyanna Rocha (PV). A expectativa é que, naturalmente, a bancada busque a reeleição.
A questão que pesa é política e matemática. A federação pode lançar no máximo 30 candidatos a vereador. Os que tem mandato carregam uma maior expectativa de votação. Os demais ficam na perspectiva de captação de votos para o alcance do quociente eleitoral e a conquista das cadeiras no parlamento.
A presença de mais vereadores com mandato inviabilizaria essa estratégia, exigindo uma maior votação individual de cada candidato. O presidente do diretório municipal do PT, Cícero Magalhães, se manifestou sobre o assunto. O único bem-vindo nesse cenário é o presidente da Câmara, Enzo Samuel.
“Nós temos uma federação e não é do nosso interesse encher os partidos de parlamentares. Nós queremos eleger uma grande bancada de pessoas que sejam do partido dos trabalhadores, por isso a dificuldade em aceitar companheiros de outros partidos. O vereador Enzo foi convidado para ser candidato a vereador, mas só tem janela no mês de março”, disse.
A declaração vem como um balde de água fria para parlamentares como o vereador Venâncio Cardoso, que manifestou o desejo de migrar do PSDB para o PT. O vereador é filho da conselheira do Tribunal de Contas do Estado e petista histórica, Flora Isabel.