Vista como uma das mais antigas graduações, a Engenharia Mecânica vem ganhando força e exige do estudante atenção para os avanços tecnológicos. Por ser a potência que dita as regras na atualidade, a tecnologia está exigindo cada vez mais profissionais qualificados não só em elementos técnicos como, também, tecnológicos aliados às profissões.
Realizado pelo Departamento do Trabalho dos Estados Unidos, o relatório O futuro do emprego, que analisou o ano de 2020,mostra que a pandemia acelerou ainda mais a necessidade de novas atividades e mostra que o ramo de engenharia mecânica é um dos segmentos mais beneficiados pela interferência das tecnologias.
E nesse cenário, ter profissionais atualizados com as inovações, sistemas de inteligência artificial, impressão 3D e de robotização é sinônimo de boa perspectiva de crescimento.
"Estamos numa fase de avanço e retomada global da economia. Certamente pessoas melhor preparadas serão absorvidas pelo mercado. Há um futuro promissor para os engenheiros mecânicos que se envolverem em atividades industriais, particularmente em automação e robótica”, destaca Mateus Eça, coordenador do curso de Engenharia Mecânica da Faculdade Anhanguera. Para o professor, o momento é de também investir conhecimento em energias alternativas.
Além das tradicionais áreas de automóveis, aviação, navegação e fabricação de maquinários, a atuação destes profissionais avançou de tal maneira que engenheiros mecânicos estão concentrando atividades no ramo ambiental, materiais compostos e indústria eólica, produzindo energia elétrica de forma consciente, limpa e renovável.
"Sem dúvida que as melhores oportunidades surgem para aquele que tem a preocupação de manter-se atualizado, fazer especializações, dar continuidade aos estudos. A engenharia é uma profissão que exige continuidade porque tudo muda com muita rapidez", aconselha o coordenador.
Conheça as atividades com escassez destes profissionais:
- Nanoengenharia
- Biomecatrônica
- Robótica;
- Mineração
- Área ambiental