O piauiense Fernando Menezes, que
diz ter dado a caneta usada por Lula para assinar o termo de posse como presidente
da República, afirmou, em entrevista coletiva, que não acredita na informação
veiculada de que a caneta usada no último domingo (01º), pelo atual presidente,
é da marca alemã Montblanc e custa cerca de R$ 6 mil. “Eu não acredito que é
[da marca Montblanc]. As pessoas inventam muita coisa”, afirma.
Foto: Nathalia Amaral/O Dia
Segundo Fernando, o objeto usado por Lula é o mesmo comprado por ele há mais de 30 anos em uma “bodega” na cidade de Picos. “Eu estava na cidade de Picos, estava com muita febre e entreguei nessa bodega para tomar um conhaque com limão. Foi quando eu vi essas canetas amarradas em uma linha americana e comprei. A caneta foi mais barata que a dose de conhaque. Quando vim para Teresina e vi o Lula, dei a caneta a ele e disse que era pra assinar o termo de posse como presidente”, lembra.
Foto: Nathalia Amaral/O Dia
O petista conta ainda que a caneta comprada em Picos não era comum, mas diz não lembrar exatamente o modelo. O militante revelou ainda que tem recebido muitas críticas desde que a história passou a ser veiculada na imprensa nacional e que muitas pessoas duvidam que a caneta continue a funcionar mais de 30 anos depois.
"Quando o Lula falou na caneta, eu apaguei, não consegui me mexer, porque a história da caneta é verdade. Tenho a foto dele anotando o nome das pessoas do Piauí em cima do caminhão. Eu sei que o Lula disse que recebeu a caneta de um piauiense em 89, e esse piauiense fui eu. A homenagem não foi para mim, foi para o povo do Piauí. [Apesar disso] Vou continuar cobrando do Lula para que a gente acabe com a pobreza, principalmente no Piauí", reitera.
Foto: Arquivo pessoal