O Piauí registrou um crescimento de quase 90% no quantitativo de empregadores formais, aqueles com registro no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), quando comparados os números do primeiro trimestre de 2022 com os do primeiro trimestre do ano anterior. É o que diz a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do IBGE.
(Foto: Arquivo ODIA)
No primeiro trimestre de 2021 haviam cerca de 16 mil empregadores formais no estado, enquanto no primeiro trimestre deste ano esse número atingiu cerca de 29 mil empregadores. Com esse crescimento o Piauí conseguiu superar o número de empregadores formais registrados no quarto trimestre de 2019, antes portanto da pandemia da Covid 19, quando haviam cerca de 28 mil empregadores formais.
Ocupação no mercado de trabalho do Piauí ainda não supera nível pré-pandemia
A quantidade de pessoas ocupadas no mercado de trabalho no Piauí no primeiro trimestre de 2022 foi de 1,26 milhão de pessoas, número ainda abaixo do que o estado possuía no quarto trimestre de 2019, antes da pandemia, quando eram cerca de 1,3 milhão de pessoas. Assim, o primeiro trimestre deste ano registra 2,6% a menos de pessoas ocupadas que no quarto trimestre de 2019, ou seja, menos cerca de 36 mil pessoas ocupadas. É o que revela a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do IBGE.
Comparando-se com o número de pessoas ocupadas no primeiro trimestre de 2021, que foi de 1,18 milhão de pessoas, percebemos que no segundo trimestre de 2022 houve um crescimento de 6,8%, com um aumento de 80 mil pessoas ocupadas no estado.
A taxa de desocupação no Piauí no primeiro trimestre de 2022 foi de 12,3%, menor que a taxa registrada no mesmo período do ano passado quando atingiu 15,1%, havendo, portanto, uma queda da ordem de 2,8 pontos percentuais. Cerca de 178 mil pessoas encontravam-se desocupadas no estado no primeiro trimestre deste ano.
No que diz respeito aos empregadores informais, sem registro no CNPJ, comparando-se os números do primeiro trimestre de 2022 com os do mesmo período do ano passado, praticamente ficou estável, sem aumento estatisticamente relevante, registrando-se cerca de 18 mil empregadores. Contudo, também nesta categoria houve uma recuperação em relação ao nível pré-pandemia, haja vista no quarto trimestre de 2019 ter-se registrado 17 mil empregadores informais, número inferior ao do primeiro trimestre de 2022. O menor nível de empregadores informais no período da pandemia foi registrado no segundo trimestre de 2020, quando chegou a 11 mil pessoas.