O avanço da Ômicron, nova variante do coronavírus, pelo mundo, acendeu o alerta para a importância da vacinação como forma de barrar uma nova onda do vírus. Mesmo sem nenhum caso registrado da nova variante no Brasil até o momento, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), pede que a população piauiense complete o esquema de imunização, já que a vacina continua sendo a principal arma contra a covid-19.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a variante pode se tornar responsável pela maior parte dos novos casos de covid-19 em províncias sul-africanas. Para evitar a disseminação da Ômicron no país, no último sábado (27), o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, anunciou pelas suas redes sociais a restrição de voos oriundos da África do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Namíbia e Zimbábue.
Foto: Arquivo O Dia
No Píauí, o superintendente de Atenção à Saúde da Sesapi, Herlon Guimarães, informou que a Sesapi está acompanhando com atenção as informações sobre a nova variante. “Comprova-se pela comunidade científica que é uma variante que tem um poder de transmissibilidade maior. Nosso país tem 70% de imunização com a primeira dose e mais de 60% com a segunda dose, mas precisamos, sim, avaliar para tomarmos as decisões corretas, pautadas pela ciência”, ressalta.
O superintendente de Atenção à Saúde da Sesapi destaca ainda que as variantes não são restritas ao novo coronavírus, mas que a população deve continuar com as medidas sanitárias para evitar o aumento do número de casos no estado. “As variantes sempre irão acontecer. Para toda e qualquer variante as medidas sanitárias continuam sendo as mesmas, utilização de máscara, limpeza das mãos e evitar aglomeração, são as orientações que permanecem”, lembra.
O Piauí possui cerca de 220 mil pessoas que não retornaram para a tomar a segunda dose. O número preocupa as autoridades sanitárias, já que a vacina é a melhor forma de evitar o contágio pelo novo coronavírus. Por isso, o superintendente pede ainda que a população fique atenta ao calendário de vacinação para que o esquema de imunização seja completo, em especial às pessoas que já podem tomar a dose de reforço.
“Tome a dose de reforço para que a gente tenha uma população completamente imunizada. Com isso vamos diminuir a condição de transmissão desse vírus, porque chegando na população imunizada o vírus perde força, não se transmite e, muito menos, cria variação”, finaliza.