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Piauí gerou mais de 4 mil vagas de emprego com carteira assinada em junho, aponta Caged

Os setores da Indústria e Serviço foram responsáveis por abarcar 69% do total de vagas abertas no estado.

30/07/2022 14:51

O Piauí fechou o mês de junho com a criação de 4.077 novas vagas de emprego formal, ou seja, de carteira assinada. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgado na última quinta-feira (28). No estado, os setores de Serviços, Comércio, Indústria, Agropecuária e Construção registraram avanço nas contratações formais. 

(Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil)

Com uma oscilação pequena, os setores da Indústria e Serviço foram responsáveis por abarcar 69% do total de vagas abertas no estado. Elas foram distribuídas em 1.429 na Indústria e 1.390 para o setor de Serviços. A Agropecuária ocupou a terceira colocação, com a oferta de 649 novas oportunidades e o Comércio aparece em seguida, com 523 novos postos formais.


Leia também: Piauí gerou mais de 2 mil vagas de emprego formal em maio, aponta CAGED 


Este resultado faz com que o Piauí ocupe a quinta posição da Região Nordeste, cuja soma de seus nove estados chegou a um saldo positivo de 52.122 ofertas de trabalho no mesmo período. 

Na região, o maior registro ocorreu na Bahia (13.079), seguida por Ceará (9.605) e Pernambuco (7.166). Todos os outros estados também tiveram alta no mês de junho. Pela ordem, foram Maranhão (6.626), Piauí (4.077), Rio Grande do Norte (3.606), Paraíba (3.602), Alagoas (3.513) e Sergipe (848).

Cenário Nacional

Em junho, o Brasil registrou mais de 277,9 mil vagas preenchidas, o sexto mês consecutivo com saldo positivo na criação de vagas de empregos formais. Todos os estados e o Distrito Federal computaram aumento na geração de empregos em junho. Desde 2019, mais de 4,5 milhões de pessoas foram contratadas em vagas formais no Brasil. 

No acumulado de janeiro a junho de 2022, o Brasil registrou um saldo de 1.334.791 de novos empregos formais, decorrente de 11.633.347 admissões e 10.298.556 desligamentos. Os dados indicam um aquecimento da economia, visto que o total de admissões no período foi 14,2% superior ao mesmo período de 2021.

Ainda, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há indícios da recuperação continuada do mercado de trabalho. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), realizada pela instituição, a taxa de desemprego no Brasil ficou em 9,3% entre os meses de abril e junho. É a menor taxa do período desde 2015.

Fonte: Ministério do Trabalho e Previdência e IBGE
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