O Piauí vem apresentando estabilidade nos novos casos de covid-19 e isso já se reflete na fila de espera por vagas nos hospitais da rede de atendimento do Estado. De acordo com a Central de Regulação da Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi), na manhã de hoje (04), o Piauí conseguiu reduzir para dois o número de pacientes aguardando por um leito, sendo um para UTI. Para efeito de comparação, no dia 28 de março, quando a pandemia atingiu seu nível crítico, o Estado tinha 238 pacientes esperando uma vaga na rede de saúde.
Com essa redução da fila de espera, reduziu também o tempo de aguardo por uma vaga. No momento mais crítico da pandemia, um paciente chegava a esperar até 48 horas para conseguir um leito. Hoje, esse tempo de espera está em 24 horas nos casos mais demorados.
Foto: Jailson Soares/O Dia
“Já chegamos a ter mais de 200 pessoas aguardando por um leito em nossa rede hospitalar por causa da covid-19 e hoje, é com muita alegria que vemos os resultados de todo o nosso trabalho. Ainda temos a fila de espera, mas redução em relação às quantidades anteriores que essa fila apresentou nos mostra que tomamos as medidas corretas no enfrentamento à pandemia”, disse o secretário de Saúde Florentino Neto.
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É importante ressaltar, no entanto, que mesmo a com essa redução na quantidade de pacientes na fila de espera por leitos, os cuidados necessários para frear a disseminação do coronavírus não podem ser deixados de lado. A taxa de ocupação de UTI no Piauí ainda está acima de 97%, o que denota o colapso da rede de atendimento. É isso o que explica o superintendente de média e alta complexidade da Sesapi, dr. Alderico Tavares.
“Apesar de termos esse quadro com apenas dois pacientes na nossa fila de espera, e já estarmos trabalhando para zerar essa fila o mais rápido possível, é preciso relembrar a população que a nossa taxa de ocupação de UTI continua alta. Com essa análise, reforçamos o quanto é importante que a população continue seguindo as recomendações dos órgãos de saúde e mantenha todas as medidas higiênico-sanitárias, porque só dessa forma, vamos sair dessa situação”, explica o superintende.
Por: Com informações da Secretaria de Saúde do PiauÃ