A Secretaria de Estado da Saúde do Piauí confirmou nesta sexta-feira (31) a primeira morte no estado por Influenza (H3N2). A paciente de 72 anos, de Barras, estava internada no Hospital da Polícia Militar e veio a óbito no dia 25 de dezembro. A investigação epidemiológica confirmou laboratorialmente que a morte se deu em decorrência do vírus H3N2. Os resultados foram liberados no dia 28. O Estado tem 9 casos confirmados por H3N2, com um óbito.
A orientação da Secretaria Estadual de Saúde é que a população siga os protocolos sanitários fazendo uso de máscara, higienização das mãos e evitando aglomeração. Caso apresente sintoma de síndrome gripal, com febre, falta de ar, indisposição, que impossibilite as atividades normais, a recomendação é procurar uma unidade de saúde.
De acordo com o secretário de Saúde, Florentino Neto, somente é possível a identificação da cepa H3N2 por meio da avaliação do painel viral. Os exames realizados no Piauí são feitos no Laboratório Central (Lacen), testando 12 tipos de vírus: Adenovirus, influenza A e B, Rinovirus, bocavirus, enterovirus, parainfluenza 1, 2, 3 e 4b e vírus sincicial respiratório A e B. “O nosso laboratório de referência está equipado para atender a demanda”, destaca o secretário.
Segundo o gestor, a nova variante da Influenza, a H3N2, tem uma transmissibilidade alta. No entanto, a maioria dos casos apresentam sintomas leves, que podem ser tratados em casa, sem a necessidade de assistência médica.
A orientação, segundo ele, é para a população procurar as unidades de saúde apenas em casos que apresentem sintomas como falta de ar, indisposição, que impossibilite as atividades normais, além de vômitos e diarreia.
O superintendente de Atenção à Saúde, Herlon Guimarães, disse que a Sesapi vai emitir uma alerta para todos os municípios sobre as variantes gripais que estão circulando no estado. Chamando atenção, principalmente, que idosos, gestantes e pessoas imunossuprimidos formam o público que requer maior atenção.
"Esse é um surto nacional e a tendência é que os casos devam crescer por conta da alta transmissibilidade. As medidas preventivas que servem para a Covid-19 também servem para essa síndrome gripal, como distanciamento social, uso de máscara, uso de álcool, além de evitar aglomerações", recomendou.
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FOTO: Divulgação/Lacen