Um casal é suspeito de receptação dos objetos que desapareceram da residência do piauiense Romuyuki Gonçalves, encontrado morto carbonizado juntamente com a esposa Flaviana e o filho Juan Gonçalves no dia 28 de janeiro na cidade de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.
Segundo as investigações, o quarto do casal e do filho menor foram revirados e alguns objetos, como um aparelho de televisão, foram levados. A polícia acredita que essa atitude dos criminosos buscou levar os investigadores a concluírem que a família foi morta por assaltantes.
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O casal suspeito prestou depoimento nesta terça-feira (4) no Fórum da cidade de Santo André (SP). Porém, não se sabe se os objetos foram localizados com os suspeitos.
Romuyuki Gonçalves, sua esposa Flaviana Gonçalves e o filho Juan Gonçalves (Foto: Reprodução)
Prisão de mais um suspeito
A polícia cumpriu mandado de prisão contra o terceiro suspeito de participação no crime. O nome do homem não foi divulgado. Ele é primo de Carina Ramos, namorada de Ana Flávia Gonçalves, filha mais velha do casal - as duas estão presas como principais suspeitas do crime.
Na segunda-feira (3) Carina mudou de versão em seu segundo depoimento. O novo relato da mulher coloca o primo na cena do crime. Segundo ela, a namorada Flaviana entrou no condomínio da família de carro rendida por três homens armados. Entre os suspeitos, estava o primo preso nesta manhã.
Ela revelou que os supostos assaltantes colocaram as três vítimas dentro do carro da família e deixaram o local. O novo depoimento apresentou inconsistências. Segundo a polícia, outros dois suspeitos são investigados.
O crime
Romuyuki Gonçalves é piauiense natural da cidade de Cocal e foi encontrado morto carbonizado no porta-mala de seu carro ao lado da mulher e do filho menor. No início da investigação, a polícia encontrou indícios de que a filha mais velha teria envolvimento no crime. Imagens de câmeras de seguranças mostram que a filha e a namorada estiveram na residência da família. Uma perícia encontrou sangue em vários cômodos, mas ainda não é possível identificar de quem é o material.
Por: Otávio Neto, com informações da Folhapress