13 de fevereiro de 2022. Essa é a
data escolhida pela Justiça para o julgamento da mãe e do irmão da advogada
Izadora Mourão, de 41 anos, morta a facadas no dia 13 de fevereiro, em Pedro
II, no Norte do Piauí. Maria Nerci e João Paulo foram indiciados pelo
assassinato – configurado como feminicídio – após conclusão das investigações do
Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) no início deste ano. A data marca também um
ano do crime.
Foto: Reprodução/Facebook
Izadora Mourão foi atingida por nove golpes de faca e encontrada morta dentro do quarto do irmão, o jornalista João Paulo Mourão. Após ter cometido o crime, ele teria ido dormir no quarto da mãe.
A mãe, portanto, ligou para uma empregada doméstica e pediu para que ela falasse que outra mulher havia entrado na residência e, que irmão, não estaria ligado ao crime.
João Paulo foi indiciado por homicídio triplamente qualificado e por feminícidio. Já a mãe de Izadora, por fraude processual por ser sido coautora do crime.
Um pedido de prisão domiciliar do jornalista, neste mês, foi negado pela 2ª Vara da Comarca de Pedro II, no Norte do Piauí. O acusado está preso na Cadeia Pública de Altos desde fevereiro após a polícia descobrir sua participação no caso.
Simulação da morte
Em julho, o DHPP divulgou um vídeo da simulação da morte da advogada que divergiu da perícia técnica realizado no local do crime, conforme informou a advogada de defesa. Na época, Esmaela Macêdo questionou ainda a legalidade da divulgação, já que o processo tramitava em segredo de justiça.