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Operação Raque: Três pessoas são presas pela Polícia Federal por fraudes no INSS

O grupo criminoso teria fraudado 386 benefícios por incapacidade temporária, causando um prejuízo de R$ 20 milhões.

23/09/2022 08:39

Três pessoas foram presas na manhã desta sexta-feira (23) por suspeita de fraudar benefícios por incapacidade temporária, na modalidade auxílio-doença, no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). As prisões ocorreram no âmbito da operação Raque, deflagrada pela Polícia Federal, que investiga associação criminosa especializada na obtenção de vantagens ilícitas decorrentes de fraudes previdenciárias.


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Foto: Divulgação/PF

De acordo com a PF, oito mandados judiciais foram cumpridos, sendo cinco mandados de busca e apreensão e três de prisão temporária, todos expedidos pela Justiça Federal de Parnaíba. Os mandados foram cumpridos nas cidades de Parnaíba, Camocim (CE) e Chaval (CE). 

As investigações apontam o envolvimento de dois servidores do INSS, sendo um médico perito, que, juntamente com intermediários, fraudava perícias para a concessão de benefícios de auxílio doença. Os investigados utilizavam doenças na coluna como motivo para concessão dos benefícios fraudados, o que motivou a escolha do nome da operação, uma vez que raque significa coluna vertebral.

Foto: Divulgação/PF

No decorrer das investigações, foram identificados 386 benefícios por incapacidade temporária supostamente atrelados à associação criminosa e com fortes indícios de fraude. A estimativa é de que, até o momento, a fraude tenha causado mais de R$ 20 milhões de prejuízo ao INSS.

Por solicitação da Polícia Federal, foi determinado o bloqueio judicial das contas bancárias em nome das três pessoas envolvidas nas fraudes identificadas e o afastamento de dois servidores públicos do INSS de suas funções. A pedido da Polícia Federal, também foi determinada a suspensão judicial de 56 benefícios ainda ativos que, caso não suspensos, poderiam provocar um prejuízo potencial superior a R$ 880 mil ao INSS. 


Foto: Divulgação/PF

Durante a operação, os policiais federais apreenderam armas, incluindo um fuzil e uma pistola, dois veículos e R$ 65 mil em espécie. Os investigados poderão responder pelos crimes de Associação Criminosa, Inserção de Dados Falsos, Falsidade Ideológica e Estelionato Majorado. 

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