Deputados estaduais, federais e senadores retomam os trabalhos legislativos na próxima quarta, 1º de fevereiro. A volta do recesso parlamentar é cercada de incertezas, no Piauí a expectativa é pela definição do impasse envolvendo MDB e PT pelo comando da Assembleia Legislativa do Piauí. Já em Brasília, após um recesso conturbado com atos de vandalismo que destruíram as sedes dos três poderes, os 513 deputados federais 81 senadores retornam as casas legislativas e elegem os presidentes.
Com dez novos deputados estaduais e apenas cinco partidos com representação, a Assembleia Legislativa do Piauí empossará os 30 parlamentares que farão parte da casa no quadriênio 2023-2027 no dia 01 de Fevereiro as 11h. A 20ª legislatura terá como novidades os deputados Dr. Thales (PP), Ana Paula (MDB), Felipe Sampaio (MDB), Jeová Alencar (Republicanos), Gracinha Moraes Souza (PP), Bárbara Soares (PP), Dr. Vinícius (PT), Aldo Gil (PP), Rubens Vieira (PT), e Gil Carlos (PT), representando 33% de mudança no parlamento.
FOTO: Thiago Amaral/ Ascom Alepi
Os novos deputados se somarão aos 20 que conseguiram a reeleição, são eles: Georgiano Neto (MDB), Severo Eulálio (MDB), Dr. Pablo Santos (MDB), Flávio Júnior (PT), Wilson Brandão (PP), Janainna Marques (PT), Limma (PT), João Madison (MDB), Gustavo Neiva (PP), Firmino Paulo (PT), Hélio Isaias (PT), Dr. Hélio (MDB), Fábio Xavier (PT), Marden Menezes (PP), Henrique Pires (MDB), Fábio Novo (PT), Cel. Carlos Augusto (MDB), Nerinho (PT), Franzé Silva (PT), Evaldo Gomes (Solidariedade).
O principal destaque do retorno do parlamento estadual será a eleição para a mesa diretora da Assembleia, até o momento uma ala de deputados do PT é contra o acordo feito com o MDB, de que os dois partidos se alternariam no comando da Assembleia. Pelo tratado Franzé Silva (PT) comandaria a casa no primeiro biênio 2023-2024 e Severo Eulálio (MDB) controlaria o legislativo no segundo biênio 2025-2026. Esse grupo defende o PT também no comando do segundo biênio, fato que causaria desconforto entre as duas legendas no parlamento.
Seis suplentes assumirão
A formação da Assembleia sofrerá mudanças logo no início da legislatura. Seis deputados deixarão o parlamento para assumirem secretarias estaduais, eles apenas votam para a presidência e saem da Assembleia. São eles: Deputado Coronel Carlos Augusto (MDB) sai para a secretaria da Justiça, Janaínna Marques (PT) para a secretaria de Desenvolvimento Econômico, Flávio Nogueira Júnior (PT) para a Secretaria de Infraestrutura, Firmino Paulo (PT) para a Secretaria de Irrigação, Fabio Xavier (PT) para a Secretaria de Agronegócio e Pablo Santos (MDB) para a Secretaria de Turismo.
Em seus lugares assumirão, Simone Pereira (MDB) e Ziza Carvalho (MDB) para as vagas de coronel Carlos Augusto e Pablo Santos. Warton Lacerda (PT), Oliveira Neto (PT), Elisângela Moura (PC do B) e Hélio Rodrigues (PT) para as vagas deixadas pelos deputados do PT.
Câmara Federal tem mudança maior
Se na Assembleia o percentual de mudança de nomes é de 33%, na Câmara Federal o valor é quase o dobro 60%. Dos dez deputados apenas quatro conseguiram se reeleger, Júlio César (PSD), Flávio Nogueira (PT), Marcos Aurélio Sampaio e Rejane Dias (PT). A última, porém, renunciou ao mandato para assumir uma cadeira de conselheira no Tribunal de Contas do Piauí, em seu lugar assume o primeiro suplente Merlong Solano (PT).
Entram para um primeiro mandato, Dr. Francisco (PT), Castro Neto (PSD), Júlio Arcoverde (PP), Florentino Neto (PT), Átila Filho (PP) e Jadyel da Jupi (PV). Na Câmara a expectativa é de reeleição tranquila do atual presidente, Arthur Lira (PP-PE). A bancada piauiense já confirmou que votará em unidade no candidato que deve ser o único postulante ao comando da casa.
FOTO: GDF/ Divulgação
Senado divido
Completando o parlamento federal, no senado sai Elmano Férrer (PP), derrotado, e entra Wellington Dias (PT). O ex-governador do Piauí venceu Joel Rodrigues em uma eleição apertada e assumirá o seu segundo mandato. A estadia do Ministro de Assistência Social, porém, será curta no senado, ele apenas assumirá e voltará para o ministério que já trabalha desde o início de janeiro. No lugar de Wellington assumirá Jussara Lima (PSD), ex-vereadora e esposa do deputado federal Júlio César.
Diferentemente das outras casas a eleição para a presidência do senado promete ser concorrida. Até o momento três nomes confirmaram a candidatura, o atual presidente e favorito, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), Rogério Marinho (PP-RN) e Eduardo Girão (Podemos-CE).